Nos anos 90 os jogos em CD ROM, com sua capacidade de rodar vídeos (FMV) eram a jóia do momento, mas os títulos por assim dizer "somente para maiores" neste formato eram uma exclusividade dos PCs. O alto preço de um PC multimídia quando comparado ao 3DO, aliado a sua política liberal de lançamentos, proporcionou um cenário único e bastante amigável para que algumas desenvolvedoras colocassem jogos adultos na biblioteca da plataforma.
Foram várias empresas a produzir e trazer seus títulos para o console. A maioria, assistida hoje, vai de regular a ruim, mas foram famosos na época. A interação em quase todos se resume a trocar capítulos, como em um DVD. Vamos conhecer alguns, divididos por subcategorias:
Filmes Interativos
Estes títulos consistem, na maioria das vezes, de pequenos clipes contendo sexo softcore, nudez, cenas sugestivas e algumas atuações horrorosas, colados um ao outro por um fiapo de história.
Aqui, entre cenas de sexo, uma stripper recebe ameaças de morte e com a ajuda da policial gostosona descobre a autora e ambas partem pro castigo.
Bruxas e sexo. Nada mais a declarar.
Título dividido em 3 pequenos filmes, cada um com sua história, se é que existe uma.
Pessoas que atravessam o tempo praticando sexo, sem envelhecer e sem explicar como nem porquê.
Da mesma forma que "The Coven", aqui temos sexo entre vampiros. Mas há uma curiosidade: No meio das cenas, clips do clássico "Nosferatu", de 1922. Sério.
Sessão de fotos semi-interativas com modelos.
O título passa a impressão de que é um tipo de enciclopédia ou qualquer coisa mais elaborada. Mas é outra colagem de cenas entendiantes como os anteriores.
Vídeos de sessões de fotos sensuais da modelo que dá nome ao disco.
Pequenos vídeos de modelos em biquínis fazendo "coisas selvagens", como andar de barco ou ler um mapa.
Série de 5 jogos com a mesma estrutura: O jogador aborda uma moça na rua e aparecem menus com perguntas e respostas convidando-a para uma sessão de fotos. Se ela topar o rola um vídeo onde o jogador precisa fotografá-la, com o controle como disparador da câmera. Se a modelo gostar das fotos, vai ficando desinibida e tirando a roupa. Problema: Os games são todos em japonês e não é possível avançar muito sem entender o idioma.
Amostra de vários títulos da Vivid. Este, na verdade pode ter sido a salvação da carteira de muitos, pois mostrava que os títulos da Vivid era terríveis.
Jogos
Os próximos 6 games são Mahjong: jogos orientais de tabuleiro, que lembram muito vagamente o nosso dominó e não tem nada de sacanagem. Mas nesses CDs, tem. Aqui os prêmios para o vencedor consistem em clipes animados ou filmados, com meninas desinibidas do Japão. A qualidade destes é boa, principalmente os que são em desenho animado.
Batalha de cards onde as guerreiras conforme vão perdendo o jogo, perdem também as roupas. Tem até uma Chun-Li genérica.
Pedra papel e tesoura - com strip-tease.
Outro game de pedra papel e tesoura - com strip-tease.
Kisekae Paradise (Bulletproof Software, 1995)
Conjunto de minigames.
O único game de verdade lançado pela Vivid, apresenta uma série de quebra-cabeças que liberam cenas de filmes e galerias de fotos.
Com inspiração cyberpunk e nome derivado do clássico Neuromancer, aqui o jogador é um hacker que comanda um drone pelos subterrâneos de grandes corporações, roubando créditos que são utilizados para compra de strip-teases virtuais com modelos disponíveis na "Neuronet".
Estes são alguns dos títulos mais famosos. Vale lembrar que as cenas e fotos contidas nesses discos hoje em dia podem ser encontradas em escala muito mais pesada até mesmo no Youtube, o que torna os CDs acima até inocentes, de certo modo.
Estes são alguns dos títulos mais famosos. Vale lembrar que as cenas e fotos contidas nesses discos hoje em dia podem ser encontradas em escala muito mais pesada até mesmo no Youtube, o que torna os CDs acima até inocentes, de certo modo.
Você lembra de algum que não está aqui? Deixe nos comentários que atualizaremos a lista.