"Preparar para a Operação STARBLADE. Chamando Caça Estelar Geosword, responda, Geosword. O forte de ataque inimigo, planeta mecanizado Red Eye, acabou de alcançar os planetas da federação e está se aproximando do nosso planeta mãe. Nossa estratégia é neutralizar Red Eye e derrotar a ameaça ao nosso planeta mãe. Mire no gerador de energia de Red Eye. Toda a energia converge na pedra de força, que se localiza dentro de Octopus. Boa sorte, Geosword. Câmbio"
Ao final dessas palavras um painel se ilumina com barras de energia e dados de telemetria, seguido pelas luzes de um longo corredor. Em segundos você é lançado velozmente através dele tal qual um Viper da série Battlestar Galactica para o meio de uma feroz batalha em curso, onde não se sabe ao certo quem é quem. Cercado pelo caos, com tiros e explosões por todos os lados, só se ouve uma cacofonia que mistura comunicação do esquadrão com detalhes da missão.
Com uma trilha sonora emocionante, assim começa Starblade, desenvolvido pela NAMCO e publicado pela Panasonic no 3DO.
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| Lançamento |
Você voa no Geosword, um caça espacial pertencente a UGSF, ou United Galaxy Space Force. A nave é praticamente construída ao redor de um enorme duplo canhão laser. Sua missão no game é abrir caminho na armada inimiga da Royal Rapid Deployment Force ou RRDF enfrentando seus cruzadores e esquadrões, viajando pelo hiperespaço, desviando por bases em construção, campos de asteroides minados e desfiladeiros até chegar ao Planeta Mecanizado Red Eye, uma enorme estação de combate. Seu objetivo principal é a destruição do reator Octopus, fonte de energia que se derrubada causará uma reação em cadeia que pulverizará todo o planeta, no melhor estilo Estrela da Morte.
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| Parâmetros da missão |
Lançada em 1994, a versão para 3DO é considerada muito fiel ao arcade original, mas não é bem assim: Graficamente falando é perfeita, embora no arcade a imagem tenha uma melhor resolução, cabine especial com tela de projeção oval, luzes, sons e movimentação que enriquecem muito a experiência. Os gráficos por outro lado utilizam polígonos "crus", e neste caso o 3DO leva vantagem, pois além da versão original possui uma versão extra, melhorada com textura aplicada e efeitos melhorados como explosões mais ricas e flares.
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| Propagandas do arcade e da versão 3DO |
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| Duas versões no mesmo disco |
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| Octopus e o caminho para casa após a missão |
O jogo é intenso, não dando tempo para o jogador respirar. Estamos falando de um port de arcade, portanto, uma partida completa não dura mais que 10 ou 15 minutos. Parece pouco? Leve em consideração o seguinte: Primeiro, você provavelmente morrerá antes dos 5 minutos. Segundo: A intensidade da ação é tamanha que a noção do tempo se perde. Terceiro: A sua pontuação é influenciada pela quantidade de energia, vidas e continues que você chega no final. E você quer suas iniciais no topo da lista, com certeza.
Você vai jogar muito Starblade, pois é viciante.
Curiosidades:
O universo do game é o mesmo das outras séries espaciais da NAMCO: Galaga e Galaxian. Existe um game de exploração e batalhas espaciais chamado Star Ixiom para Playstation que amarra toda a franquia, lançado exclusivamente no Japão.
A versão do 3DO foi portada para outros consoles e sistemas, como o Playstation, que recebeu a denominação "Alpha", além de Wii e IOS. Também há uma versão, bastante inferior graficamente mas com a jogabilidade intacta, para SEGA CD.
Uma sequência do jogo chamada Starblade:Operation Blue Planet foi planejada em 2002, mas não passou dos primeiros testes.
Segundo os textos que aparecem na tela da versão arcade, Red Eye tem 780Km de diâmetro e viaja a uma velocidade de 18,74km/seg. O reator Octopus mede 3,2km na base da circunferência e possui uma altura de 1,17km. A porta de entrada, chamada "Boca do Octopus", por onde você entra para destruí-lo tem uma abertura de 64x74 metros.
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No Brasil: Não é raro
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| Edição completa americana de Starblade |
